Imanência:

02/02/2013 07:18

 

É necessário admitir limites ás  competências da IMANÊNCIA como da TRANSCENDÊNCIA para estar seguro de sua autonomia no seu próprio voo da imaginação. Nesta busca dos limites o poeta Schiller foi exemplar. Ele afirmou (1963: 35) como seu projeto: “não quero viver noutro século, nem quero ter trabalhado para outro. O cidadão do Estado é também cidadão do tempo; e se é indecoroso ou mesmo proibido furtar-se aos hábitos e costumes do círculo em que se vive, por que não seria um dever, ao escolherem-se os próprios atos, considerara a voz do gosto e da necessidade do século?” O filósofo Kant nos socorre na compreensão do que significam os limites para as competências no âmbito da autonomia ao coloca-los face ao conceito de imanência quando afirmou  (in Ferrater Mora, 1994, p.1845)  que  “chamaremos imanentes aos princípios cuja aplicação se restringe por inteiro dentro dos limites  da experiência possível e transcendentes aos princípios que pretendem passar tais limites”. A filósofa Hanah Arendt também é sintética ao afirmar 1983 : 240,247 que “imanência restringe princípios cuja aplicação se restringe por inteiro no interior dos limites da experiência possível”. Negri recupera um extenso repertório filosófico para colocar (1995, cad.5, p.7) que “a mim mesmo tentava explicar: o campo da imanência saber mundo, não se opõe à globalização, ao contrário a deseja; opõe-se à transcendência, a qualquer forma de poder que se coloque fora do homem e da comunidade, isto é, à ideologia e a prática da globalização capitalista. A oposição fenomenológica de Heidegger (o saber distinto) e às filosofias analíticas (autonomia da linguagem como impotência ontológica) clarifica a direção da filosofia no campo da imanência: constituição do verbo, produção das livres singularidades, reapropriação do «espaço público», renovação perene da resistência contra qualquer forma de poder que transcende o movimento real.” No caso brasileiro, não se prega a destruição nem mesmo a substituição das hierarquias funcionais existentes e coerentes com os três poderes. Isto para evitar equívocos entre competências e limites do projeto do Poder Originário. O conceito e o uso coerente de imanência permite a resistência perene contra qualquer forma de poder que transcenda o movimento real. O  tema da imanência foi desenvolvido por Ferrater Mora, (1994: 1845), por  Negri (1995: 7), por Heidegger (1992: 43) por  Marcuse (1981: 79)  

 

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